quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Familia Castro Cores e Sentimentos "Paraty Mirin"


                                                        Parati Mirim (ou Paraty-Mirim)
 É uma enseada cercada de muito verde, que fica dentro de uma área protegida pelo Parque Estadual de Paraty-Mirim. Na paisagem se destaca a simpática igrejinha de Nossa Senhora da Conceição. Suas águas são tranquilas e cristalinas, com praia de areia branca e fina. Não existe estrutura para visitantes, como restaurantes e banheiros.
Pouso da Cajaíba - Sem luz elétrica e com praias desertas e de águas cristalinas, esta pequena comunidade de pescadores é uma ótima opção para quem quer se refugiar em um lugar tranquilo e com visual deslumbrante.A partir de Parati Mirim pode-se pegar um barco para conhecer as seguintes localidades:
  • Praia do Saco da Velha - Paraíso de águas claríssimas e calmas. Recomenda-se contratar um barqueiro para ir e também a voltar, num horário combinado.

domingo, 30 de julho de 2017

Familia Castro Cores e Sentimentos 'Quati'




Até o século XVIII, quando ocorreu a chegada dos primeiros colonizadores de origem portuguesa, a Serra da Mantiqueira, na qual se localiza o município, era território habitado pelos índios puris[7].
O município criado em 1991 foi, a princípio, administrado pelo Conselho Popular de Quatis, presidido pela irmã Elizabeth Alves, enquanto não se fazia eleição para prefeito. Coube a este conselho fazer a ligação entre as necessidades da nossa população e o prefeito de Barra Mansa, até que o Tribunal Regional Eleitoral marcou a primeira eleição para a prefeitura em 3 de outubro de 1992, sendo então eleito José Laerte d'Elias para o período 1993/1996.
O segundo prefeito eleito foi Alfredo José de Oliveira para o período de 1997/2000, sendo substituído por José Laerte d' Elias no período de 2001/2004. Alfredo foi novamente eleito para o mandato 2005/2008. Em 2008, José Laerte D'Elias foi eleito pela terceira vez para o mandato 2009/2012. Atualmente, o prefeito do município é o senhor Bruno de Souza,que foi eleito para o período de 2013 a 2016, e posteriormente, primeiro prefeito reeleito de Quatis, para o período de 2017 a 2020.
Com a eleição do primeiro prefeito, em 1992, foi eleita também a primeira câmara de vereadores, que foi constituída por: Aroldo Cabral, Engrácia Vera Maia Rafael, Rosa Idalina Nunes de Macedo, José Cardoso Fonseca, Geraldo de Souza Marques, Cláudio Luiz de Lima, Altamyr Gomes de Oliveira, Raimundo Valeriano da Silva e Hugo de Elias. Coube a esta Câmara elaborar a nossa Lei Orgânica, promulgada em 30 de junho de 1993, na presidência de Aroldo Cabral.
Com o início da administração própria, houve a municipalização da educação e da saúde.
A principal atividade econômica do município é a agricultura.
Desde o início de 2009, a cidade, assim como sua vizinha Porto Real, sofria com o bloqueio da única ponte que liga os dois municípios. A ponte de estrutura metálica é histórica e foi inutilizada devido a danos críticos causados pelas fortes chuvas que assolaram a região. Desde agosto de 2009, a ponte está sendo reformada e reestruturada, graças a uma parceria firmada entre a prefeitura e o Departamento de Estrada de Rodagem, órgão do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A previsão era de que a ponte ficasse pronta até março de 2010, sendo que os motoristas teriam que usar uma rota alternativa, que aumentava em 7 quilômetros o percurso. Hoje, a ponte metálica que liga o Município de Porto Real a Quatis já está concluída.


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Familia Castro Cores e Sentimentos Miguel Pereira



                                Miguel Pereira

Até os anos 1700, a região era habitada pelos índios coroados (puris). Nesse século, os índios passaram a ser aldeadosem missões religiosas.[6]
A evolução histórica de Miguel Pereira acha-se ligada à de Vassouras e de Paty do Alferes, e à expansão da cultura cafeeira no vale fluminense do rio Paraíba do Sul.
A ocupação de origem europeia da área de Miguel Pereira teve origem nas primeiras explorações de descendentes de europeus que visavam a transpor a Serra do Mar. Tais explorações prosseguiram com a abertura feita por Garcia Rodrigues Paes do Caminho Novo do Tinguá, entre o Rio de Janeiro e as Minas Gerais.
Os tropeiros que subiam o rio das Mortes em direção a Sacra Família do Tinguá (atualmente, distrito do município de Engenheiro Paulo de Frontin), fixaram ponto de passagem em pequena várzea. Inicialmente, o local ficou conhecido como Barreiros ou Tejuco, pois, aí, se atolavam as tropas de burros que percorriam o Caminho Novo. Depois, passou a se chamar Estiva, nome de uma trama de bambu que os tropeiros usavam para colocar no caminhos dos burros para, assim, vencer a lama em sua jornada.
Algumas pequenas lavouras surgiram na região durante o século XVIII. Estas produziam açúcar ou, mais frequentemente, gêneros alimentícios para consumo no Rio de Janeiro. Em 1770, foi fundada a fazenda da Piedade de Vera Cruz, que se tornaria importante como produtora de café na região. As terras do atual município de Miguel Pereira eram, então, subordinadas administrativa e religiosamente à freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Alferes, atual Paty do Alferes.
As lavouras de café expandiram-se no início do século XIX, movidas por mão de obra escrava, constituindo-se em fator de progresso e acentuada dinamização da economia local. Esse surto de desenvolvimento motivou que a freguesia fosse elevada ao posto de vila de Nossa Senhora da Conceição do Alferes, em 1820. Entretanto, logo depois, em 1837, a sede da vila foi transferida para a localidade de vila de Vassouras, voltando Paty do Alferes à condição de freguesia. Em 1857, a vila de Vassouras foi transformada em cidade e sede do município que administrava as terras atuais de Miguel Pereira.
O desenvolvimento da região foi apenas nas fazendas de café, com praticamente nenhum desenvolvimento urbano. Somente a partir da construção da capela do Santo Antônio em 1898 é que os colonos de Estiva passam a erguer suas casas humildes e a formar um comércio incipiente em um núcleo urbano, incentivando, dessa maneira, a chegada de novos moradores para o lugar.
Apesar de sofrer declínio econômico devido à abolição da escravatura em 1888 e ao esgotamento das terras devido à exploração inadequada das plantações de café, o desenvolvimento urbano é impulsionado no início do século XX, quando foi aberto ramal auxiliar da estrada de ferro Melhoramentos (incorporada à Estrada de Ferro Central do Brasil em 1903), que, partindo de Japeri, na baixada Fluminense, atingia o rio Paraíba do Sul na cidade de Paraíba do Sul. O eixo ferroviário estimulou o nascimento de povoações que, em sua maioria, abrigavam os próprios trabalhadores da ferrovia. Este é o caso de Governador Portela, onde parte das áreas urbanas era de propriedade da Rede Ferroviária Federal - RFFSA, que construiu toda uma vila residencial destinada aos ferroviários. Esta característica é responsável pelo desenvolvimento da sede distrital que ocorreria antes de Estiva, atual Miguel Pereira.
A urbanização das áreas adjacentes à estação de Estiva teria lugar a partir da década de 1930, quando as qualidades do clima da região foram propagadas pelo médico e professor Miguel Pereira, que, mais tarde, daria seu nome à cidade.
Desde então, a ocupação urbana teria, como vetor principal, o turismo de veraneio, que atraía e ainda atrai a população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O acesso original pela ferrovia seria substituído na década de 1950 por uma rodovia, cuja pavimentação posterior representou grande estímulo ao desenvolvimento urbano e turístico da área.
Segundo a divisão administrativa de 1943, o município de Vassouras era formado por onze distritos, dentre os quais os de Miguel Pereira, Governador Portela e Conrado. Em 1955, os dois primeiros distritos foram desmembrados de Vassouras, a fim de formar o município de Miguel Pereira, que, assim, conquistou a emancipação, por força da Lei nº 2 626, de 25 de outubro daquele ano, e foi instalado em 26 de julho de 1956. Em 1988, Conrado também foi anexado a Miguel Pereira.
A linha do trem foi reativada em 2015 ligando a Estação Principal, Estação de Javary e Estação de Governador Portela com o trem movido a diesel S10 (Litorina).
Entre o primeiro e segundo distritos, se encontra o lago Javary, formado pelo represamento do Córrego do Saco na localidade de Barão de Javary, ocupa extensa área e possui uma rústica ponte ligando suas margens. É um dos cartões-postais da cidade e seu acesso é facilitado por estar no caminho do Centro e com uma de suas margens sendo beirada pela RJ-125, principal avenida da cidade.
Na zona da Reserva Biológica do Tinguá, se localizada a nascente do Rio Santana, que faz parte de um sistema hídrico do rio Guandu que alimenta a Baixada Fluminense e boa parte do Rio de Janeiro com água potável. A reserva possui, ainda, uma estação de tratamento de água do tempo do Império, de onde partia a maioria de toda a água potável da cidade.

Pontos de interesse


Em seu território, no interior da Reserva Biológica do Tinguá, se encontram completamente abandonadas as ruínas de pedra da igreja de Santana das Palmeiras, construída por Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, segundo barão do Paty do Alferes. Esse núcleo urbano, antes florescente, foi abandonado no início do século XX.

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